Nesse primeiro vídeo, Curtis "Voice" Allen canta um RAP (em inglês, claro) sobre a Confissão e os Catecismos de Westminster com  a participação especial de Don A. Carson.




Neste segundo, "Voice" canta o Rap do Catecismo de Heidelberg.


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Com o propósito de edificar a igreja e abençoar vidas vamos realizar um seminário de revitalização de igreja que certamente vai contribuir com o ministério do participante.

O palestrante é o renomado pastor Leonardo Sahium (Th.M - Missões Urbanas - Centro de Pós Graduação Presbiteriano Andrew Jumper; D.Min - Reformed Theological Seminary), da Igreja Presbiteriana da Gávea. Trata-se de um homem de Deus, que reúne profundidade teológica e vida piedosa.

A palestra será dividida em dois tempos, seguido de um período de perguntas e repostas. Com  previsão de término às 12h, logo após será servido um almoço de confraternização.

Teremos ainda uma excelente livraria com descontos.
Entre em contato conosco. Aguardamos você!
Em Cristo, o Senhor da Igreja.
Pr. Judiclay Santos
Igreja Batista Betel de Mesquita

Informativo de um evento que ocorrerá na Igreja Batista Betel de Mesquita - RJ liderada pelo amigo Pr. Judiclay Santos.

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“O Justo, por sua fé, viverá” 

Rm 1.17
“28ª Tese

Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.”

“39ª Tese

É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar.”
“62ª Tese

O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus. "

63ª Tese

Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.”

Por que?

Hoje, dia 31 de Outubro de 2011 fazem 494 anos que o monge Martin Lutero pregou as 95 teses na catedral de Wintemberg, na Alemanha em protesto aos dogmas impostos pela igreja de Roma como, por exemplo a venda de indulgências e objetos para a salvação. 


Mas qual tem sido a influência de Lutero no Brasil? Será que as denominações evangélicas estão levando a sério ensinamentos extraídos da própria Bíblia enfatizados por este homem? Ou ainda temos um misticismo medieval em nosso meio? Ou temos uma comercialização religiosa nos arraiais evangélicos?

O objetivo dessa postagem é contrastar princípios pelos quais Lutero lutou em sua época com a teologia da prosperidade e o misticismo tão presente no evangelicalismo brasileiro.



É bom saber história

A Reforma Protestante foi um marco na história do cristianismo. Representou um resgate de doutrinas que estavam esquecidas na mente cristã, completamente cativa aos moldes da ditadura da Igreja Católica. 

Antes de entrarmos na questão doutrinária e sua relevância nos dias atuais, não podemos deixar de citar o seu mentor, ou seja, Martinho Lutero. 

Lutero foi um monge católico, que antes de entrar para o convento, possuía duas formações: Filosofia e Direito. Mas sua alma sempre desejou conhecer mais a Deus, entrando, por esta razão e para frustração de familiares e amigos, para a vida monástica. Nasceu em 10 de novembro de 1483 na Alemanha, na vila de Eisleben, filho de um humilde minerador de prata e foi criado em Mansfeld na Turíngia. Decidiu ir para um convento agostiniano por causa de um livramente de uma tempestade e raios. Clamava dizendo que se houvesse livramento, viraria padre.

Sua vida no convento foi marcada por uma intensa busca pela santidade, fato que o fez declarar: “Dá-me santidade ou morro por toda a eternidade; leva-me ao rio de água pura e não a estes mananciais de águas poluídas; traze-me as águas da vida que saem do trono de Deus!”


Após receber uma Bíblia de presente, logo, um texto o chamou atenção: “O Justo, pela sua fé viverá” (Rm 1.17) e esse texto não sairia de sua mente até o dia em que compreendeu o verdadeiro sentido de justiça, que o levou a dizer: “Então me achei recém-nascido e no Paraíso. Todas as escrituras tinham para mim outro aspecto; perscrutava-as para ver tudo o que ensinavam sobre a ' justiça de Deus ' . Antes, estas palavras eram-me detestáveis; agora as recebo com o mais intenso amor. A passagem me servia como a porta do Paraíso”.

Depois dessa descoberta, Lutero começou a pregar chamando o povo para a liberdade em Cristo, o que o levou a fixar as famosas 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg. Em 1512 doutorou-se em Teologia. Pregou em Wittenberg expositivamente os livros de Salmos, Romanos, Gálatas e Hebreus. 

Em um ano, seus ensinos já tinham se tornado público, mas não escapou da ira do Papa, que, para sua surpresa, o convocou com o objetivo de retratar-se. Mas sua mente já estava cativa e apaixonada pela liberdade em Cristo e sua resposta foi: “Não posso retratar-me, nem me retratarei de qualquer coisa, pois não é justo nem seguro agir contra a consciência. Deus me ajude ! Amém”.

Excomungado e ameaçado de ser lançado na fogueira, o princípe da Saxônia o escondeu em seu castelo, de onde pode produzir livros e traduzir a Bíblia para a língua alemã, com o fim de torná-la acessível a todos, já que, até então, só poderia ser lida no original e em latim.

Em 1529 escreveu um catecismo menor explanando os Dez Mandamentos, o Credo dos Apóstolos, Pai Nosso e alguns pontos sobre vida cristã no método perguntas e respostas.

Após sair do exílio, deixou a vida monástica e casou-se com uma ex-freira, Catarina Von Bora e passou toda a sua vida pregando e ensinando a verdadeira liberdade do evangelho até perecer na sua cama citando por três vezes o texto de João 3.16. 

Morreu em 18 de fevereiro de 1546, em sua cidade natal, aos 62 anos. Filipe Melanchton dirigiu o culto fúnebre. A influência de Lutero seguiu curso não só na Alemanha, mas também na Holanda, Suécia, Dinamarca e Noruega.

Sua contribuição

Martinho Lutero teve uma vida voltada para a oração e estudo da Palavra, fato que pôde proporcionar ao mesmo uma grande produção teológica.

Uma das marcas da sociedade naquela época era pouquíssimo conhecimento da Bíblia e a institucionalização da autoridade da igreja de Roma, que escravizava a vida religiosa da sociedade, influenciando em toda o cotidiano.

Martinho Lutero não descobriu uma nova doutrina ou um novo modo de ler a Bíblia, somente resgatou a disseminação de seus ensinamentos, dando grande importância ao ensino da Palavra para o povo. Ele traduziu a Bíblia para o alemão.

A doutrina da Justificação somente em Cristo, principal doutrina resgatada por ele, ensina que todos os nossos pecados são perdoados porque Cristo morreu em nosso lugar, quando ainda éramos os seus inimigos e que, por isto, não precisamos de mais nenhuma obra para chegarmos a Deus, sendo declarados justos. 

Esse ensinamento veio de encontro aos seus anseios de se tornar santo, porque a santificação, que nos separa para Deus só é possível por meio da Justificação, que leva o Senhor a nos ver como justos, embora vivamos neste corpo pecaminoso.

Também militou contra as indulgências, a venda de relíquias supostamente de santos e também a troca de moedas por almas libertas do purgatório. Seu adversário nesse conflito foi Johann Tetzel, representante do Papa Leão X., que levantava dinheiro para a construção da Catedral de São Pedro em Roma através da venda das indulgências.



Nossos dias tristes


O quadro pintado até aqui nos remete, como um exercício natural de conhecer a história, a pensar como está o evangelicalismo brasileiro no mundo pós-moderno e com muitas oportunidades de conhecimento.

Temos testemunhado, pelo menos no Brasil, o crescimento de teologias que transformam Deus em um produto de consumo (neste caso “deus”) e os fiéis, pessoas carentes de Deus, em uma clientela em potencial ou então no “deus” gênio da lâmpada como na estória de Aladin em que alguém esfrega a lâmpada e sai um “gênuo” pedindo para o “amo” fazer três pedidos que os desejos serão realizados. A Teologia da Prosperidade tem influênciado grande parte o evangelicalismo brasileiro ocupando horários na televisão e influênciando pessoas em outras igrejas que não são originalmente adeptas dessa persuasão. Mesmo que alguns pastores preguem a Bíblia e a sã doutrina, boa parte da membresia acompanha pela televisão a transmissão desses ensinamentos e muitas vezes pressionam seus líderes a fazerem o mesmo.

Nossos representantes televisivos desfilam com roupas caras, vendendo livros e até mesmo bênçãos em troca de uma rápida resposta divina. 

Podemos ver isso como uma conseqüência da nossa idéia de que o ensino doutrinário é menos importante do que a prática do cristianismo, o que nos leva a um desinteresse do ensino verdadeiro, nos desviando da prática do verdadeiro evangelho.

Esses falsos pastores, na ânsia de resultados, dinheiro fácil e poder, utilizam de técnicas de oratória e até mesmo da neurolinguística para convencer um povo cansado de promessas, levando muitos a ficarem decepcionados com igreja e até mesmo com Deus.

Não seria isso uma forma de venda de indulgências com roupagem moderna (e pós-moderna)? Não estariam sendo discípulos de Johann Tetzel ao invés de ouvirem Lutero? A Teologia da Prosperidade que engloba misticismo e supertição trazendo conceitos como “maldição hereditária”, “confissão positiva”, “declaração de bençãos” e outros, só fazem repetir em linguagem atualizada, o que Lutero denunciou no passado em suas 95 teses.



Lutero fala ao Brasil

Por todas essas razões, seus ensinos ainda são atualíssimos e devem nos levar a pensar qual o nosso papel diante dessa crise de ensino.
Precisamos não somente de um homem que compre essa briga, que se dedique a ensinar a Bíblia com fidelidade e combata essas heresias, mas também devemos batalhar em nossas comunidades locais, preparando estudos e sermões que ensinem uma vida de liberdade em Cristo, por meio da Justificação!

Precisamos também de um resgate a suficiência de Cristo para a nossa salvação. Precisamos entender e ensinar a singularidade de Cristo e a simplicidade do Evangelho da Graça de Deus frente aos falsos ensinamentos da Teologia da Prosperidade, do liberalismo teológico (presente em muitos seminários históricos) e de qualquer "evangelho" fácil e barato como a matéria escrita sobre "evangélicos não-praticantes" (não querendo generalizar sobre irmãos que estão com dificuldades momentâneas de encontrar uma igreja para servir e adorar por terem sido feridos por coronéis da fé em seus contextos mas sim mencionado aquele que diz ser evangélico apenas de forma sociológica sem ter experimentado o novo nascimento - João 3).

Lutero ainda fala para a nossa geração - ele não é somente pó num túmulo da Alemanha, mas um mestre, uma pessoa que teve erros, mas que amou a Palavra, lutou para que Ela fosse suficiente e amou também o seu povo - ele ainda nos ensina e está gritando para a gente: “Castelo Forte é Nosso Deus”.





Autoria da postagem: duas mentes e quatro mãos, Filipe Cantarino e Juan de Paula.
Postagem já publicada alguns anos atrás com alguma revisão por ocasião do aniversário da Reforma.

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(Foto: Charles Spurgeon - O príncipe dos pregadores)

Ainda estou sob o impacto que a 27a conferência da Editora Fiel causou em minha vida e em minha família. Sim, os pregadores com sua unção e preparo fizeram a diferença. Mas o tema: Evangelização e Missões também foi muito marcante. É um tema pelo qual estou apaixonado e escrevendo sempre que me é permitido  neste blog. Levar o Evangelho a diante é uma missão apaixonante. E é lindo ver uma vida sendo transformada pelo glorioso Evangelho de Jesus Cristo.

Dr. Augustus Nicodemus, pastor presbiteriano, enfatizou em suas exposições em Romanos capítulo 1; 9; 10 e 15, respectivamente, que a soberania de Deus não exclui a responsabilidade humana de pregar o Evangelho e a do pecador se reconhecer como tal. 

Uma acusação que fazem para aqueles que creem nas doutrinas da graça, nome bíblico para os cinco pontos do calvinismo é que por acreditarem na predestinação e na doutrina da eleição não há um amor pela evangelização e pelo ganho de vidas para Jesus Cristo e seu Evangelho.

Definindo os termos

Uma confusão que fazem e que mistura as coisas na mente das pessoas é que realmente havia uma corrente na Inglaterra chamada de hiper-calvinismo que trabalhava com a premissa: Se Deus tem os seus eleitos então não preciso evangelizar. Porém, Spurgeon (foto) um calvinista convicto combatia esse tipo de postura e ensinamento sendo um ardoroso pregador do Evangelho. O leitor pode pesquisar esse tema em duas obras  de Iain Murray; "O Spurgeon Esquecido" e "Spurgeon versus hiper-calvinismo" ambos da Editora PES.

Mas o leitor pergunta: Se é bíblico que Deus decreta quem serão os salvos e tem os seus eleitos, por que evangelizar?

A base

A base dessa pergunta é uma não-compreensão da soberania de Deus e da responsabilidade humana na pregação do Evangelho conforme exposto pelo pregador citado acima na postagem. Um estudo cauteloso dos capítulos 9 e 10 de Romanos percebemos que tanto o hiper-calvinismo quanto o arminianismo estão errados teologicamente falando. 

Na história

Na história da igreja lemos sobre personagens biográficos que acreditavam nas doutrinas da graça e foram ardentes evangelistas e missionários como o próprio Spurgeon em foto acima.

David Brainerd - Missionário entre os índios, morto com 29 anos. 
George Whitefield - Pregador metodista galês do século XVII que inaugurou (historicamente falando) a pregação ao ar livre. 
William Carey - Missionário na Índia, inglês.
Adoniram Judson - Idem.

Dois vídeos sobre o tema:

Segue abaixo dois vídeos, do Iprodigo, em entrevistas com brasileiros sobre esse tema.




É possível ser batista reformado hoje no Brasil? from iPródigo on Vimeo.


Juan de Paula fala sobre o segundo dia de Conferência from iPródigo on Vimeo.

Portanto,

espero ter provado que, não só é possível, como é bíblico alguém crer nas doutrinas da graça e ser um apaixonado pela evangelização. Mesmo quem não concorda com as doutrinas da graça deve investigar os fatos e evitar toda e qualquer caricatura.

Que Deus continue a chamar os seus eleitos no Rio de Janeiro e todo Brasil e mundo através do Evangelho de Jesus para Seu louvor e glória.

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Tradução do texto de Collin Hansen:

Mesmo que Lecrae e Trip Lee escrevam hip-hop para um contexto urbano, muitas igrejas fora da cidade têm ajudado o trabalho deles. Esta é uma benção diversificada, eles explicam a Eric Mason neste vídeo, pois este público inesperado pode tentá-los a perderem o foco no alvo original de fazerem hip-hop centrado no Evangelho que fale a juventude urbana de uma maneira que outros estilos não falam.

A conversa também toca no dom da escrita pastoral de Trip Lee que ajuda os crentes a buscarem Cristo em um mundo caído e na preocupação de Lecrae de que os fãs de hip-hop encontrem boas igrejas quando eles saem dos shows.


O vídeo encontra-se somente no inglês. Postagem original aqui. Tradução livre e limitada do editor deste blog.


Comentário pessoal da edição do blog:


Existem alguns extremos quando falamos do uso do hip-hop para a transmissão do Evangelho em contextos urbanos. São eles:


1 - O uso do hip-hop meramente por si mesmo como se o hip-hop fosse suficiente para atrair as pessoas para a igreja sem a substância do Evangelho de Jesus (no sentido de convertê-las e levar a um crescimento cristão). 


2 - Uma negação total da ferramenta sendo ela (o hip-hop) incompatível com o Evangelho sendo o seu uso mundano ou pertencente ao diabo.


Entendo ser possível ensinar Teologia bíblica, reformada e saudável em um contexto urbano (periferia, favela e etc....) pelas seguintes bases:


1 - A posição reformada da relação entre Cristo e a Cultura é que Cristo é o transformador e redentor da cultura (Rm 12:2) (vide "Cristo e a Cultura" de R. Nieburh; "O Cristão e a Cultura" de Michael Horton e "Calvinismo" de Abraham Kuyper). Cristo não nega a cultura; não está "acima" dela (no sentido da necessidade de negar a cultura completamente ou impor uma cultura cristã através da coerção); não anda com ela paradoxalmente e não é absorvido por ela como apenas um fenômeno religioso ocidental.


2 - A Palavra de Deus fala que todas as tribos, os povos, as raças e as nações adorarão (e já adoram, mas não plenamente) o Senhor Jesus diante de Deus Pai (Apocalipse 4 e 5). Assim como os cristãos da idade média louvarão na consumação dos séculos e na instalação do Reino pleno por toda eternidade com o canto gregoriano, Europeus com corais clássicos, Africanos com batuques em atabaques e irmãos do gueto com raps, assim creio eu.


Por isso o argumento de que a ferramenta do hip-hop santo seja mundanismo cai por terra. Também acho que deve-se ter cuidado pois essa ferramenta deve ser utilizada em seu devido contexto (tente plantar uma igreja na favela usando canto gregoriano e musica clássica) e com seus cuidados (o fim é a glória de Deus e adoração ao cordeiro e não farra, nem curtição e nem atrair multidões de forma pragmática). Nem um extremo e nem outro.


Oro para que Deus levante no Brasil, servos Dele que usem com graça e sabedoria essa ferramenta para o contexto urbano para ensinar Evangelho, boa teologia bíblica, saudável e reformada em contextos como guetos, periferias e favelas onde o Senhor soberanamente tem os seus eleitos para se juntarem ao Seu povo para adorá-lo aqui e na glória eterna.

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Tudo começou quando a Editora Fiel reuniu diversas igrejas de diferentes denominações em 2010 (aqui) para formar um movimento de igrejas centradas no Evangelho (nome: Juntos em Cristo) inspirado no que está acontecendo nos EUA como o Together for the Gospel (T4G).

Um pouco mais de um ano depois, essas igrejas com o apoio da Editora Fiel, realizaram o evento com a graça de Deus. Os pastores conduziram as reuniões e organizaram tudo e os membros das igrejas representadas foram voluntários em diversas áreas (recepção, livraria, apoio no salão de culto). As crianças foram ministradas pela APEC.

Houve um culto iniciado às 9:40 da manhã com devocional, oração, hinos entoados, pregação e ceia do Senhor. John Piper falou sobre o propósito da alegria, tema base de seu ministério, que pode ser encontrado em seu livro Em Busca de Deus ou resumido no livro Plena Satisfação em Deus. Interessante que muitos presentes não estavam familiarizados com a literatura do Piper, o que não causou frustração por ele falar de um tema já tão conhecido em suas ministrações. 

No evento haviam, mais ou menos, 2000 pessoas. 

Daqui para frente

Creio que houve bom impacto na vida dos ouvintes e isso consolidou o trabalho do movimento Juntos em Cristo. Foi um momento histórico no evangelicalismo do Rio de Janeiro e oro para que seja um começo de uma expansão maior do verdadeiro Evangelho e quem sabe um avivamento. Louvo a Deus por presenciar tal feito em minha cidade e oro para que a vinda de Piper seja usada por Deus para impactar vidas para a transformação do Rio de Janeiro.

Desejo que haja mais e mais frutos.

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Mudança histórica! Esse é o nome que resume a conferência em apenas duas palavras. Estive na 27a edição da conferência da Fiel e como de praxe quero resumir o que vi, ouvi e vivi ali. Blogs como Tempora-Mores  e Renato Vargens  resumiram bem o evento e Voltemos ao Evangelho e Iprodigo fizeram o trabalho de cobertura. Não tenho muito a acrescentar mas tenho o desejo de relatar as percepções.

Excelentes mensagens. Mauro Meister palestrou sobre o conceito de missão de Deus no Antigo Testamento focando no Evangelho proclamado na Antiga Aliança. Muito conteúdo dentro de um tema pouco explorado no contexto conservador-confessional.

Franklin Ferreira pregou sobre o chamado de Jeremias fazendo uma aplicação ao nosso chamado para ministrar o Evangelho como vocação e não profissão seja como pastor, seja como docente, professor de EBD ou líder ativo na igreja. Embora o estilo do Franklin seja bastante focado no ensino, foi surpreendente sua ênfase mais devocional, pastoral e passional sem claro, perder a profundidade que o caracteriza.

R.W. Glenn foi a revelação da conferência. Ele é um jovem obreiro que serve como pastor de pregação e substitui John Piper quanto este se ausenta de sua igreja nos cultos dominicais. Está a altura de seu discipulador. Pregou sobre graça com bastante graça o que foi gracioso para os ouvintes.

Stuart Olyott foi o nome da conferência. Pregou sobre Jonas em suas quatro mensagens, cada capítulo em cada plenária. Com muita simplicidade (sem ser simplório) e dotado de um humor refinado, conforme disse meu amigo André, cativou os congressistas ministrando a Palavra com muita autoridade e experiência pastoral. Ele serviu como pastor na Europa e hoje mentoreia pastores no país de Gales. Suas mensagens foram a prova de que mensagens simples são poderosamente usadas por Deus para transformar vidas.

John Piper é muito conhecido e explanou três vezes a relação da glória de Deus com evangelização e missões. Houve muita crítica em relação a não haver nenhuma novidade. Eu discordo delas pois acho que procede de uma alta expectativa e Deus acabou fazendo diferente. Glória a Ele, não é mesmo? Confirmou aquilo que já achava, um homem apaixonado por Deus e simples. Foi isso que cativou.

Augustus Nicodemus foi bem relevante na sua exposição de alguns capítulos de Romanos. Além da profundidade da pregação foi feliz em aplica-la dentro do tema da conferência e também da realidade brasileira e dos inimigos do Evangelho.

Teve mais.......

Workshops a tarde que eu não pude assistir; Stands missionários apresentando vários ministérios; livraria recheada com lançamentos (principalmente de Piper) com excelente desconto; lançamento da revista do Iprodigo (em que tive a honra de ser um dos articuladores); reunião com a imprensa e blogueiros (inclusive os não-intensos-com-blog como eu) e reuniões ministeriais e conversas informais com servos de Deus que trouxeram aprendizado e encorajamento no Evangelho; Demostração do trabalho internacional do Desiring God, ministério dirigido por Piper e o lançamento do site do DG em português chamado Satisfação em Deus.

Cuidando do coração e lutando contra ídolos

Acho que a vinda de um personagem conhecido e a atração de muitas pessoas é saudável e importante para o avanço do Evangelho no Brasil mas há de se ter cuidado com o coração e não deixar a vaidade, a idolatria e outros ídolos substituírem o Deus que o preletor mais enfatizou ser o detentor de toda a glória e majestade.

Resultado e futuro

A Fiel reuniu mais ou menos 2600 pessoas e a conferência estendida para o Mackenzie e o Rio de Janeiro. Um evento de enorme proporção que marcará o avanço do Reino de Deus e do Evangelho no Brasil mostrando um evangelicalismo bíblico, reformado e saudável em detrimento de erros que tem feito muito mal a igreja no Brasil como teologia da prosperidade e liberalismo teológico na academia dentre outros. Alguns preletores falaram que o Evangelho está crescendo no sul global e o bastão está passando do norte para o sul porém o sul deve agarrar com firmeza esse bastão. 

Seja Deus glorificado sempre e que Ele nos dê toda a graça para fazermos a diferença e exaltar e proclamar o Evangelho. 

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Excelente adoração ministrada pelo meu amigo: o Pastor Dell Cordeiro. Letra e melodia muito edificante e tocante. Lembrança do que Jesus Cristo fez por nós na cruz. Indico com muito gosto.

Recentemente ouvi um sermão em inglês do Pr. Eric Mason sobre como crescer no processo da santificação através do sofrimento onde ele expôs 2 Tessalonicenses 1 aqui. Eu mesmo já preguei sobre esse tema e já escrevi sobre isso aqui no blog. Todos esses conceitos bíblicos estão sendo relembrados e o Evangelho aprofundado em nossa família nesse momento de luto. 

Minha sogra faleceu nessa quarta-feira de forma repentina. 

Nesse momento de dor o que nossa família pode aprender?

1 - Que a dor é uma realidade pós-queda de Adão marcando a presença do pecado no cosmos e em nós mesmos nos lembrando do afastamento de Deus e da necessidade do Evangelho para a reconciliação e preservação na presença Dele. Jesus não nos promete ausência da dor mas a vitória sobre ela (João 16:33).

2 - Que o deserto faz parte do preparo de Deus na história da salvação para a terra prometida. O livro de Números em hebráico é entitulado MidBar que significa deserto. O êxodo no deserto tipifica a libertação que o Evangelho nos trás da escravidão do pecado e um novo rumo, novo alvo rumo a terra que Deus prometeu ao Seu povo. Podemos pensar que a vida é um deserto aonde a dor nos prepara para a morada eterna com Deus tanto na glória após a morte quanto na nova criação de Deus no dia da redenção final. A dor e o deserto aprofundam a nossa relação com Deus através do Evangelho e nos preparam para o nosso encontro com Cristo no céu.

3 - Na inevitabilidade e realidade da morte. Os puritanos tinham a prática do preparo em família para a morte. Ela é consequência do pecado (Romanos 6:23) mas foi derrotada e morta pela morte do Senhor Jesus Cristo na cruz (1 Co 15).

4 - Que Deus soberano e o Espírito Santo é o maior conselheiro e consolador que vem ao nosso encontro através do Evangelho de Jesus, o Filho. 

5 - Que a morte é lucro (Fil 1:21) e que minha sogra, que conheceu o Evangelho, está na glória com Jesus. Perseverou até o fim e completou sua carreira cristã criando uma filha maravilhosa nos caminhos do Senhor, serviu ao seu marido durante anos e foi uma amorosa e dedicada sogra.

6 - Em toda a dor, redescobrimos o Evangelho no sofrimento e dor que Jesus Cristo passou em vida e no sacrifício na Cruz do calvário. 

Continuamos aprendendo e crescendo com Deus nos momentos de dor. Que Ele seja sempre glorificado.


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(Foto: Eulina, eu e Jonathan Dodson)

1 - Faça refeições com não-cristãos
2 - Vá a pé, em vez de ir de carro (se possível claro)
3 - Seja freguês (de algum estabelecimento comercial)
4 - Desenvolva seus hobbies com não-cristãos
5 - Converse com seus colegas de trabalho
6 - Voluntarie-se em alguma ONG
7 - Participe de eventos na cidade
8 - Sirva seus vizinhos

Bem prático e sem necessidade de comentários. Encarnar o Evangelho, amar e servir as pessoas.

Jonathan Dodson é pastor na Austin City Life, autor de alguns livros, mantém um site pessoal e foi um dos preletores da segunda conferência da Atos 29 no Brasil.

Informo aos leitores que o blog passará por mudanças de nome e template. O nome do blog terá o meu próprio nome (para eu não mudar de nome novamente em cinco anos) e será um template mais sóbrio. 

Aviso também que nossa família estará retornando ao Rio de Janeiro capital, até final do ano, após quase dois anos de ministério na cidade de Iguaba Grande. Teremos novos desafios que serão divulgados brevemente.

Peço a oração de cada leitor e que Deus seja glorificado.


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Quem tem lido meu blog ou me conhece pessoalmente sabe que estou completamente comprometido e conectado com a reflexão e prática missional e tenho refletido e escrito sobre isso sempre que possível e é um tema que tem aquecido meu coração e continuamente ardendo dentro de mim. Fui muito missional na prática mesmo sem saber o que a palavra significava nos primeiros anos de conversão como evangelista urbano no bairro que morava. Depois no seminário, mesmo vibrando com a academia, a igreja onde atuava exigia uma postura missional. Continuo professando pela graça mediante a fé a mesma Teologia bíblica-reformada que motivou o início na blogsfera. E hoje milito pela relação Teologia e Missão buscando sempre cumprir a grande comissão de Jesus (pressuposto do que é ser missional) como discípulo dele e professando Jesus, o Pai, a humanidade e a redenção como revelado nas Escrituras. 

Quando o mundo ocidental era influenciado pelo cristianismo, missões significava levar o Evangelho para outros paises geralmente pagãos (e ainda significa e tem a sua urgência e lugar). A medida em que a pós-modernidade vai tomando corpo no Brasil, as gerações X e Y são desconfiadas da religião institucional embora ansiosas pela espiritualidade pós -moderna sem trabalhar com categorias absolutas em sua epistemologia (como saber ou como ter conhecimento). Hoje é urgente a necessidade de ensinar que todo cristão é um missionário e se não o é, "é um inpostor" (Charles Spurgeon). A sua vizinhança é um campo missionário e não somente o missionário pago e "profissional" que atua na agência ou na junta denominacional.

Como estou fomentando a reflexão e prática missional preciso escrever, sem presunção, como podemos ser missionais no nosso estilo de vida.

1 - Entenda que como discípulo de Jesus , a sua vida é uma missão e você é um missionário. Independente se faz parte de alguma agência ou junta missionária ou não, se é tempo integral no serviço cristão ou não, se é antigo na frequência a igreja ou recém - convertido, você é um agente da missão na história da redenção.

2 - Enfatize mais o que Deus está fazendo na história em seu contexto local e priorize o Reino de Deus do que seus problemas pessoais e seus dramas existenciais (não estou dizendo que suas dores não são importantes ou minimizando o seu sofrimento). Claro que precisamos de consolo e encorajamento, mas quero fomentar nesse ponto a prioridade do avanço do Reino de Deus na história através da sua vida e da sua igreja local. Ore, atue, se engaje na missão de Deus em redimir todas as coisas, inclusive nós pecadores, através da obra de Cristo na cruz. 

3 - Invista tempo com pessoas não-cristãs (casa, vizinhança, trabalho, clubes, shopping, etc....). Se conecte com vidas que não conhecem Jesus e procurem aplicar o Evangelho em suas vidas. Ame e sirva essas pessoas. Não fique enclausurado no gueto da sub-cultura "evangélica" mas interaja com as pessoas não-cristãs ao seu redor.

4 - Participe ativamente da vida de seu contexto local (bairro, cidade, distrito). Viva a vida no seu local. Seja freguês e seja assíduo nos locais (academia, restaurante, padaria, shopping, locais de estudos, cafeterias).

5 - Antes de evangelizar a pessoa, seja amiga dela. 

6 - Conheça a cultura do seu local e se relacione com ela (nem fugindo totalmente nem abraçando-a totalmente). Biblicamente, a cultura está sob efeito da queda e por isso tem aspectos pecaminosos porém reflete a imagem e a criatividade de Deus. Nem tudo pode ser rejeitado nem abraçado apriori. Cristo redime a cultura (Col. 1:20; 2:20).

7 - Olhe para fora de sua igreja e ajude seu pastor a fazer o mesmo. As vezes, cristãos ficam viciados em estrutura de igreja e de forma religiosa acaba se detendo mais nos problemas internos esquecendo a missão da igreja em glorificar a Deus e adora-Lo servindo a comunidade local. 

O que Deus está fazendo com a nossa família.

Contar experiência pessoal é um terreno perigoso. Minha motivação é abençoar você que está gastando tempo lendo essa postagem fomentando a vida em missão. Tudo o que Deus está fazendo conosco é pela Sua graça e para a Sua glória. Só quero testemunhar o que Deus tem feito em nossa vida.

Eu e minha esposa, nascidos e criados no Rio de Janeiro capital servimos o Senhor em uma pequena cidade na ensolarada Região dos Lagos a mais ou menos 100 km da capital. 

Nós equilibramos nossa dedicação a igreja com lazer. Vamos ao cinema, cafeteria e a praia (em cidades próximas aonde moramos). Ali nos conectamos com pessoas e buscamos fazer amizade com elas. Também participamos de encontros esportivos na cidade onde moramos. Eu faço um curso na cidade. Isso tem gerado um imenso privilégio de apresentar e compartilhar o Evangelho. Claro que há muito o que fazer e nem sempre somos bem sucedidos. Mas confiamos no Senhor (1 Co 15:58). Fazemos isso mesmo eu sendo pastor em tempo integral e atuando na igreja. 

Que Deus levante seus servos em uma postura missional e transforme essa geração consumidora (da religião) em autênticos missionários em seus contextos locais.

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Polêmica, sincera e real, o título da postagem em forma de pergunta expõe as inquietações primeiramente pessoais e também compartilhada por outros discípulos de Jesus que lideram igrejas e desejam e anseiam por uma igreja marcadamente missional onde os discípulos vivem em seus contextos locais de forma intencional iluminando e salgando seu ambiente vivencial.

Ser missional não é um modismo eclesiológico importado de fora do país mas sim viver o Evangelho na prática de vida. Missional foi o termo alcunhado para vivenciar a grande comissão como mandamento do Senhor Jesus Cristo em Mateus 28:18ss. A grande comissão não é um pedido nem uma opção mas sim um mandamento para os discípulos devendo ser uma filosofia de vida, um modus vivendis para os resgatados por Cristo. Em tese todo discípulo é um missionário de Jesus em seu contexto local, o que torna errado o olhar religioso de que somente os missionários "pagos" e "profissionais" são responsáveis pela missão. A missão está na própria prática da Trindade econômica (termo teológico usado para o envolvimento da Trindade na redenção dos pecadores) em que Deus Pai envia o Deus filho, Jesus Cristo, para o resgate dos pecadores e ambos enviam o Deus Espírito Santo para aplicar a redenção e o crescimento que procede dela. Usamos o termo Missio Dei para isso: a missão de Deus.

Mas se é tão claro quanto a água por que não temos isso na prática? Por que é tão difícil implantar igrejas com o DNA missional? Por que é mais difícil ainda conduzir uma transição de igrejas estagnadas e estabilizadas para igrejas missionais? Sem a presunção de ser exaustivo ou de responder todas essas perguntas de forma profundamente necessária, as respostas partem de inquietações e observações pessoais e de conversas com amigos.

1 - O problema da idolatria, o ídolo do coração humano e a religião. Calvino vai dizer que o coração humano é uma fabrica de ídolos. Após a queda do primeiro homem, Adão, representando a raça humana (Romanos 5:12-18) o coração do ser humano passou a adorar outros "deuses" e não mais o Senhor como Adão o fazia antes da queda. Assim, Caim matou Abel pela idolatria a si próprio. Na torre de Babel em Gênesis 11, a idolatria leva os homens a construirem uma torre para tentar ser igual a Deus. Esse é o problema da religião tão entranhada no coração do brasileiro. Ser missional é detestar a religião e amar o Evangelho com intensidade. Mas por causa da nossa colonização e influência cultural, o Brasil é um país religioso e as vezes uma pessoa convertida por Jesus pode ter o sincretismo religioso causando uma miopia na sua ótica evangélica do discipulado. A religião (a idólatra tentativa de se achegar a Deus pelas próprias mãos e vias, ou seja, pelas obras) é um obstáculo a um estilo de vida missional.

2 - Idolatria, religião e instituicionalização: Como consequência do ponto anterior, uma dificuldade de ser missional em nossa pátria é que a colonização brasileira e sua origem romana e feudal faz com que haja vícios institucionais no discipulado. Daí, desprezamos a forma de discipulado e crescimento orgânico que o Senhor Jesus ministrou aos discípulos. Não estou afirmando que a instituição é ruím ou deve ser desprezada. Muito pelo contrário, ela tem o seu lugar no avanço do Reino de Deus. Porém muito se enfatiza a instituição em detrimento do caráter orgânico do discipulado em amar, servir e treinar as pessoas no Evangelho de Jesus. Isso faz com que haja inflexibilidade nas formas e uma dificuldade em ministrar a um contexto brasileiro e pós-moderno na perspectiva do discipulado e da missão.

3 - Humanismo e má Teologia: Nossa cultura positivista ou pós-moderna, dependendo do ambiente, acredita no mito da bondade intrínseca humana. O semi-pelagianismo orienta boa parte do contexto evangélico. Daí se vê o discipulado legalista, religioso e moralista (ou a polarização para uma práxis libertina e licensiosa) em detrimento de um discipulado evangélico centrado na graça de Deus. Confessa-se a salvação pela graça mas esquece-se dela no discipulado não entendendo que a graça que redime é a graça que preserva.

4 - Consumo religioso, Super mercado da fé e a comercialização do Sagrado: Desde os contextos híper-pentecostais (prefiro esse termo do que neo-pentecostal) até históricos e a herética teologia da prosperidade desde sua versão estrita até uma forma mais diluída tem permeado igrejas que tratam seus membros como consumidores. Em contextos históricos do protestantismo brasileiro, a igreja é vista como um hospital somente e um pastor o capelão profissionalmente pago para evangelizar e cuidar dos doentes. Em igrejas contemporâneas o pastor é um executivo e os membros clientes da fé.

5 - O ídolo do sentimento: Valorização das emoções exacerbadas em detrimento do uso da mente e da pratica de vida. Não estou desprezando o uso das emoções. Elas tem o seu lugar mas não são as emoções que guiam as nossas vidas. Elas devem estar conectadas com a mente no uso da Bíblia para a crença e a prática de vida. Escrevi sobre isso especificamente  aqui.

Apontando caminhos:


Pode parecer que pintei um quadro negativo mas é isso mesmo. Com isso não quero parecer desanimado e nem dizer que desacredito do sonho de ver cidades sendo influenciadas pelo Evangelho de Cristo. Mas o objetivo foi apontar algumas barreiras que procedem do pecado e são transformadas pela graça de Cristo. O caminho para uma igreja missional marcada por discípulos encarnando o Evangelho na comunidade é a perseverança, o ensino e treinamento e paciência de saber que, as vezes, é necessário longos anos para treinar uma comunidade em nossa pátria.

Que Deus nos fortaleça nessa árdua tarefa enquanto aguardamos novos céus e nova terra. Vem, Jesus!

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Ontem estive no Seminário Presbiteriano do Rio de Janeiro para assistir a palestra "A importância da Teologia Sistemática no contexto brasileiro" proferida pelo Franklin Ferreira, a quem tive o privilégio de te-lo como mentor.

Conheci o professor Franklin em 2001 quando estava iniciando os preparos para entrar no seminário em 2003. Na ocasião ele palestrou sobre Teologia e musica em Bach. Já havia lido alguns artigos e fiquei muito motivado a estudar no seminário lendo seu material sobre história da igreja. Quando entrei no seminário em 2003 seu ensino firmemente confessional foi usado por Deus para que a minha mente e meu coração não fosse tomado de assalto pelo Diabo frente ao ensino liberal que estava conhecendo por grande parte dos professores. Daí em 2004 nossa amizade se aprofundou mais e ele aceitou meu convite para me ajudar na Primeira Igreja Batista em Cosme Velho onde atuava. Ele aceitou e por ali caminhamos juntos por uns 3 anos atuando com um sistema de presbíteros (eu, ele e outro amado pastor, o Daniel Feitoza, hoje em São Paulo). Na época ele estava a escrever a sua Teologia Sistemática junto com seu mentor e amigo, Alan Myatt. A igreja em Cosme Velho fica entre duas comunidades carentes exatamente no contraste social muito comum no Rio de Janeiro, favela e asfalto lado a lado. Atuamos tanto enfatizando o ensino do Evangelho em público e particular e também articulando uma ONG junto a um casal de holandeses para amenizar o sofrimento local dentro da perspectiva de Abraham Kuyper de soberania das esferas como base para a nossa ação na pregação e encarnação do Evangelho. Depois o Senhor conduziu nós três a outros ministérios. Ele, sua esposa e filha são muito estimados pela nossa família.

Reve-lo ontem foi uma grande benção. Sua palestra foi sobre como a Teologia Sistemática (tão rejeitada de forma caricata por estudantes e leitores de Teologia) é importante para o contexto brasileiro. A palavra inicial foi sobre como a Teologia Sistemática é formada a partir da Teologia Bíblica, revelada aos leitores originais; considerando a história da Igreja e como a Teologia se desenvolveu na história e considerando o contexto local e o saber humano para melhor aplicar a Teologia. A partir daí desenvolveu a necessidade de sistematizar a Teologia focando nos pontos centrais da Fé Cristã e mostrando sensibilidade nos não essenciais e a aplicabilidade da TS no ministério seja na pregação, educação, aconselhamento e pastoreio de vidas.

Na segunda parte, Franklin abordou fatores que tornam a Teologia Sistemática necessárias no contexto brasileiro. Ele retornou ao assunto da introdução ao abordar um crescimento global do cristianismo e a mudança de eixo do crescimento da igreja do primeiro mundo ao terceiro (Asia, Africa e América Latina). Daí, a preocupação de crescimento em substância. Então ele salientou a necessidade da autoridade das Escrituras acima de todo pensamento; da ênfase nas doutrinas centrais da fé cristã frente ao divisionismo e a fragmentação do evangelicalismo brasileiro; e de ênfases em problemas sociais como violência , corrupção e também a liberdade de expressão e de fé.

Como toda Teologia (bíblica e saudável) é (ou deveria ser) uma apresentação do Evangelho de Jesus Cristo; Franklin foi muito feliz em mostrar como uma substância teológica e bíblica pode amadurecer a nossa prática de vida cristã, a nossa relação com Deus e a santidade tanto privada quanto pública (preocupação social e com os pecados estruturais). Fez isso sendo firmemente bíblico e alicerçado numa cosmovisão cristã sem apelar para marxismo, imanentismo e materialismo como fazem alguns pensadores que se propõe a articular uma teologia cristã. Creio que teve a aprovação de todos os presentes trazendo edificação e esclarecimento aos ouvintes. 

O encontro foi articulado pelo selo da Edições Vida Nova muito conhecida por oferecer a quase 50 anos material teológico de sólida qualidade e saudável. O stand com livros e lançamentos e com algum desconto foi muito apreciada pelos seminaristas, professores e pastores presentes. No encontro houve o lançamento da obra "Teologia Cristã: uma introdução à sistematização das doutrinas" que, diferente da primeira TS escrita pelo Franklin, se propõe a tratar a Fé Cristã numa linguagem mais comum e devocional mas sem perder a profundidade comum e peculiar ao autor. 

Oramos para que Deus use essa obra lançada e nos de graça para proclamarmos o Evangelho e professarmos a Fé Cristã em nossa amada pátria tão marcada por um evangelicalismo confuso e raso e faça um ressurgimento do Evangelho por aqui como tem feito.




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A Editora Tempo de Colheita lançou o livro "Morte por amor: Cartas da Cruz" da autoria de Mark Driscoll, conhecido pastor de Seatlle, EUA cujas obras a TC tem se empenhado para trazer a público em língua portuguesa. Oficialmente, iniciaram as vendas na ultima sexta-feira e o livro foi apresentado em público sábado passado na conferência resumida na postagem anterior.

O livro foi co-escrito por Gerry Breshears, professor de Teologia e Bíblia no Western Seminary em Portland, OR, EUA onde Driscoll estudou. 

O livro contém uma coletânea de cartas expondo aspectos da Teologia Bíblica da Cruz (expiação, propiciação, reconciliação, redenção, etc....) em situações concretas dentro dos dramas humanos e existenciais afetados pelo pecado dentro da realidade caída através da queda de Adão. Isso trás um equilíbrio sábio e claro entre a Teologia do aspecto normativo (aprendizado, conhecimento) para os aspectos existenciais e situacionais (afeições, emoções e ética com prática na vida) bem ao estilo puritano de conectar doutrina a vida cristã sendo esse o ideal bíblico. 

O livro mantém o humor e o estilo de comunicação peculiar a Driscoll o que torna a leitura muito gostosa e agradável embora menos ácida do que os primeiros escritos dele pela idade mais avançada. O livro é marcado por sólido conteúdo bíblico combinado com amor profundo pelas pessoas e uma paixão pelo Evangelho. 

Há perguntas no final do capítulo referente a dúvidas que pessoas tem sobre os temas tratados. Cristãos podem discordar de algum ponto aqui e ali mas há nos autores uma honestidade em tentar ser bíblico em tudo. No final uma lista de livros sobre a Cruz como há nos livros do autor. 

Acredito que o livro é importante desde professores de Teologia e pastores, missionários ou plantadores de igrejas passando por professores de EBD, facilitadores de pequenos grupos até qualquer que seja seguidor de Jesus ou um não-cristão querendo aprender sobre o Evangelho. Parece clichê de resenha teológica mas é isso mesmo.

Parabenizo a Editora e seu líder editorial, Filipe Leitão, pela iniciativa. Servir na TC tem sido uma grande honra. Sinceramente, um dos melhores livros de Teologia da atualidade que já li, se não o melhor.

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Sábado foi um dia muito edificante! Tivemos uma mini-conferência promovida pela Restore Brazil/Atos 29 Brasil chamada "A Missão e a Cidade" com o preletor Dr. Ed Stetzer, missiólogo da Convenção Batista do Sul dos EUA. Dr. Stetzer plantou algumas igrejas e ensina em alguns seminários.

Ele dividiu a palestra em três partes: O que é uma igreja missional? (Sua base bíblica, contextualização e encarnação do Evangelho); Como transitar de uma igreja acomodada e estagnada para uma igreja missional (as barreiras de uma igreja estagnada, como conduzir uma transição em amor) e a ultima: Como uma igreja pode ser uma missionária servindo a sua comunidade. Ele palestrou em inglês e foi traduzido, de forma excelente, pelo amigo Fabiano Medeiros de São Paulo.

As palestras foram baseadas em seu livro "Breaking the Missional Code: Your Church Can Become a Missionary in Your Community" (Quebrando o código missional: Sua igreja pode ser uma missionária na sua comunidade).

Dr. Stetzer cativou muito o público por duas características: seu profundo e enciclopédico conhecimento na área da missiologia (Ele tem dois doutorados) e a sua simplicidade (característica de todo servo de Jesus Cristo) e a forma pratica e encarnacional como ele articulava seu conhecimento. 

Estiveram presentes mais ou menos 90 pessoas contando pastores, plantadores, esposas e servos de Jesus interessados na missão na cidade do Rio de Janeiro. Após o evento os congressistas desfrutaram de um delicioso almoço na igreja que hospedou o congresso, a Presbiteriana da Barra da Tijuca. 

Entre uma palestra ou outra teve um delicioso tempo de adoração com os pastores Dell Cordeiro, João Costa e o Fabiano Valeriano (turma boa!).

A Editora Tempo de Colheita marcou presença com um "stand" apresentando o lançamento "Morte por Amor: Cartas da cruz" de Mark Driscoll (assunto do próximo post). Parabéns a amada editora pelo lançamento.

Foi um tempo de aprendizado e intensa comunhão com os irmãos. 

Mais uma vez é valido agradecer a Deus pela vida do Pr. Jay Bauman pelo serviço a Cristo, ao Evangelho e ao Reino de Deus na cidade do Rio de Janeiro.

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Muitos irmãos em Cristo que militam na blogsfera já escreveram sobre o falecimento de John Stott (1921-2011) , pregador anglicano e um líder cristãos bem marcante, servo do Senhor Jesus. Isso me poupa de qualquer introdução ou exposição das marcas que nortearam seu pensamento e sua prática pois todos que virão a ler esta postagem já o conhecem ou leram sobre ele e se não, indico outras fontes. No contexto evangélico e cristão, a morte de Stott foi bastante anunciada e comentada embora não tenha visto nada na mídia em geral a respeito dele (A Times o colocou como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo e ele já foi capelão da majestade britânica durante anos). Muitos que o conheceram, salientaram a sua humildade e serviço a Cristo. Embora bastante inteligente, foi mais conhecido como um pregador do que um teólogo acadêmico. Seu engajamento em relação a proclamar o Evangelho para a cultura contemporânea foi notório. Como anglicano, centralizou-se no Evangelho puro e simples e caminhou pela via média não entrando em querela por questões teológicas não-essenciais. Uma posição sua causou constrangimento para a ortodoxia cristã que jamais deixou de apreciar a sua contribuição e legado.

Minha postagem salienta a contribuição desse servo do Senhor em minha caminhada como discípulo de Jesus e ministro do Evangelho:

1 - Quando novo convertido li "Cristianismo Básico" logo após o meu batismo. Esta literatura foi emprestada por um irmão que trabalhava com a juventude da igreja onde fui convertido. Me marcou a centralidade do Evangelho e o discernimento em relação aos erros do neo-pentecostalismo (pseudo-pentecostalismo).

2 - Quando ingressei no seminário, 3 anos após minha conversão, li "Crer também é pensar" que me ajudou a me manter equidistante do liberalismo teológico que é infrutífero e estava muito presente no seminário que estudei e do fundamentalismo anti-cultural que menospreza o estudo (não o fundamentalismo firme de 1910 afirmando as doutrinas centrais da fé cristã em resposta ao liberalismo nos EUA).

3 - Li "A missão cristã no mundo contemporâneo" que fomentou meu engajamento em áreas carentes economicamente. Por influencia de Stott, servi 5 anos como seminarista e pastor-adjunto em uma igreja que tanto proclamava o Evangelho no púlpito quanto na encarnação do Evangelho naquela comunidade. O lema da igreja era "Um local para a missão integral". A missão integral é bíblica mas não vejo firmeza bíblica em todos os defensores da missão integral.

4 - Por orientação de meu mentor no seminário, li sua opus magnus "A Cruz de Cristo" que foi um dos livros mais impactantes que já li e sobre o assunto fundamental da fé cristã, o sacrifício do Deus-filho em nosso lugar em prol de nosso pecados. Teologicamente profundo e sólido e praticamente fervoroso e piedoso.

5 - O livro "O perfil do pregador" me levou a me esconder atrás da Cruz toda vez que vou ao púlpito proclamar o Evangelho de Jesus em toda a Escritura.

6 - Acabei de ler "O discípulo radical" seu ultimo livro. Me emocionei em ler seu adeus dos escritos (2 anos atrás) e vi que há áreas como um discípulo que preciso crescer mais.

Ia escrever uma crítica a um ponto abordado por ele mas entendi que não é o momento e nem o lugar. Não o conheci pessoalmente e nunca o ouvi pregar. Foi pelos livros que o conheci e recebi influência. E porque tenho dois amigos pastores que foram muito influenciados por ele.

Meu adeus e obrigado Senhor pela influência de homens piedosos neste confuso cenário evangelical no Brasil. Até breve Rev.

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Na postagem passada apresentei um pastor e uma igreja que proclama e encarna o Evangelho dentro da cultura Hip-Hop sem perder a firmeza do Evangelho e a base Reformada. No vídeo em destaque, essa igreja usa o Rap para apresentar os valores da igreja local. Muito criativo e belo som. Divirta-se e seja edificado.

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Voltei a postar sobre o uso do Hip-Hop para a pregação do Evangelho. As bases bíblicas e teológicas para tal feito já foram postadas no passado. Meu intuito é divulgar trabalhos nessa direção para uma influência positiva no Brasil, visto que, eu mesmo uso essa ferramenta com a juventude da igreja que pastoreio.

Gostaria de apresentar o Dr. Eric Mason. Ele é um obreiro que pastoreia a Epiphany Fellowship na Filadélfia, EUA e serve também na Acts 29 Network. Ele é especialista em ministério urbano.


Eric Mason evangeliza uma área multi-cultural na sua região e sua igreja usa o hip-hop para ensinar o Evangelho, conforme resgatado na Reforma Protestante, sendo culturalmente relevante.


Ele fala com aquele sotaque típico de rapper e a igreja adora ao Senhor com aspectos culturais dessa tribo urbana. Você pode sentir a adoração lá vendo esse vídeo aqui

Eu oro e desejo que Deus levante trabalhos aqui no Brasil (onde entendo que será benção, útil e estratégico entre contextos da periferia, tribos urbanas e juventude) que usem essa ferramenta para proclamar o Evangelho e ensinar a Teologia Bíblica-Reformada em contextos onde essa ferramenta será relevante. Eu mesmo uso e aprecio.


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John Piper, pastor da Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis/Minnesota, EUA e um dos mais importantes autores cristãos da atualidade, estará pregando de 5 a 7 de outubro de 2011 na Conferência Fiel, que tradicionalmente ocorre em Águas de Lindóia, no interior paulista. Piper também estará pregando em São Paulo na Universidade Presbiteriana Mackenzie nos dias 7 e 8 de outubro de 2011. E no Rio de Janeiro ele pregará na manhã de 9 de outubro de 2011. Nessas duas ocasiões, pastores e líderes brasileiros oferecerão workshops tratando de temas vinculados aos escritos de Piper, assim como haverá o funcionamento de uma livraria, com a venda de livros das principais editoras evangélicas com bons descontos. 

Outras informações no site da EDITORA FIEL.


Original no blog do Pr. Renato Vargens.


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A Escola Teológica Reformada (ETR) situada na Barra da Tijuca abriu as inscrições para o 2o semestre do ano de 2011. O diferencial de estudar na ETR é que o ensino é totalmente alicerçado na Bíblia Sagrada como Palavra de Deus, ou seja, há o total respeito pelo texto bíblico como revelação.

Outro diferencial é o caráter missional da Escola. O foco é o treinamento de obreiros para a seara do Senhor Jesus Cristo. Então, mesmo zelando por excelência no nível acadêmico, a ETR prepara os alunos para obedecerem a Grande Comissão (Mateus 28:19ss).

Se você mora no Rio de Janeiro e deseja estudar Teologia para aprender mais sobre a Bíblia, a Teologia Cristã, a história da Igreja e como ser missional em seu contexto, se matricule já. Será um prazer ter você como aluno.

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As duas posições são anti-bíblicas e anti-confessionais. Um amigo, quando examinado em concílio de ordenação pastoral, foi indagado sobre essa questão e ofereceu a seguinte resposta: "Jesus sabia que Judas iria traí-lo e mesmo assim ofereceu a Ceia. Eu não posso ir além do meu mestre".

Ministrar a ceia para pessoas da denominação é indiretamente afirmar que só pessoas daquela denominação serão salvas e isso é uma postura landmarkista, portanto errada.

A Ceia do Senhor deve ser ministrada a todo discípulo de Jesus Cristo, comungante em alguma igreja evangélica (do Evangelho) e não somente aos crentes da mesma denominação.

A mesa é do Senhor para todos os seus. Não devemos ir além de onde nosso mestre foi.

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Recomendo a Igreja Presbiteriana da Barra da Tijuca ou a Igreja Cristã da Aliança em JPA. Existem igrejas missionais e com saudável Teologia Bíblica em Freguesia e Campo Grande. Na cidade do Rio conheço somente essas.

Essa postagem é uma aplicação da anterior sobre o tema. Nesta, defendi que é possível ser missional dentro de uma realidade protestante histórica e tradicional. Isso tem implicações na forma como apresentamos o conteúdo do Evangelho e encarnamos o mesmo. Isso quer dizer que não abrimos mão do Evangelho mas somos sensíveis com a cultura onde o Evangelho é apresentado.

Meu receio é que o debate tradicional-contemporâneo continue dentro da perspectiva missional onde não há espaço para qualificar um melhor do que o outro essencialmente.

Um exemplo disso é o ministério do Pr. Tim Keller, já conhecido em português por causa da tradução de seus livros (aqui e aqui). Ele é pastor da Redeemer, uma igreja presbiteriana em NY. Como a comunidade em Nova York é intelectual e desconfiada de posturas emocionais, o culto lá é bem tradicional e formal. E o Evangelho proclamado e ensinado (eu nunca estive lá, soube disso por amigos).


Aqui no Brasil, há lugares assim também (talvez algumas comunidades em São Paulo ou Rio Grande do Sul). Agora, não são todos os lugares assim. O Rio de Janeiro, por exemplo, meu ambiente, é mais informal e descolado. O que exige uma postura missional bem diferente de NY.

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Ultimamente eu tenho escrito, falado e estudado muito sobre como Jesus nos liderou, nos serviu, e previu um exemplo para nós como Profeta, Sacerdote e Rei – três ofícios pastorais estabelecidos no Antigo Testamento e perfeitamente cumpridos em Jesus.

Pesquisando o assunto, eu trago a seguinte concepção, fundamentalmente enraizado nas Escrituras e exposto por João Calvino e outros. Eu achei isto extremamente encorajador e prático em considerar o extensivo trabalho, ministério e amor de Jesus.





Nós precisamos de Profetas porque nós somos ignorantes


Nós somos tolos no nosso entendimento (Romanos 1:21; 25). Como profeta, Jesus revela a verdade tanto em sua Palavra, quanto em sua vida. Ele ilumina a nossa ignorância.




Nós precisamos de Sacerdotes porque nós somos culpados


Nós somos nascidos do pecado e cometemos pecado (Gênesis 6:5). Como sacerdote, Jesus torna-se único, suficiente sacrifício mediador e nossa redenção do pecado (Hebreus 4:14-15). Seu sacrifício limpa a nossa culpa.




Nós precisamos de Rei porque nós somos corruptos


Nós e nosso mundo somos contaminados e poluídos pelo pecado (Efésios 4:14-18). Como Rei, Jesus governa sobre a criação e sobre a Igreja. Oferecendo esperança e libertação da nossa corrupção (João 1:3; Efésios 4: 15-16). Sua redenção restaurará a nós e toda a criação.

Jesus é exatamente aquilo que nós precisamos.

Tradução livre e limitada do editor deste blog. Original aqui.

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