Neste segundo, "Voice" canta o Rap do Catecismo de Heidelberg.
Neste segundo, "Voice" canta o Rap do Catecismo de Heidelberg.
63ª Tese
O quadro pintado até aqui nos remete, como um exercício natural de conhecer a história, a pensar como está o evangelicalismo brasileiro no mundo pós-moderno e com muitas oportunidades de conhecimento.
Autoria da postagem: duas mentes e quatro mãos, Filipe Cantarino e Juan de Paula.
É possível ser batista reformado hoje no Brasil? from iPródigo on Vimeo.
Juan de Paula fala sobre o segundo dia de Conferência from iPródigo on Vimeo.
Mas se é tão claro quanto a água por que não temos isso na prática? Por que é tão difícil implantar igrejas com o DNA missional? Por que é mais difícil ainda conduzir uma transição de igrejas estagnadas e estabilizadas para igrejas missionais? Sem a presunção de ser exaustivo ou de responder todas essas perguntas de forma profundamente necessária, as respostas partem de inquietações e observações pessoais e de conversas com amigos.
1 - O problema da idolatria, o ídolo do coração humano e a religião. Calvino vai dizer que o coração humano é uma fabrica de ídolos. Após a queda do primeiro homem, Adão, representando a raça humana (Romanos 5:12-18) o coração do ser humano passou a adorar outros "deuses" e não mais o Senhor como Adão o fazia antes da queda. Assim, Caim matou Abel pela idolatria a si próprio. Na torre de Babel em Gênesis 11, a idolatria leva os homens a construirem uma torre para tentar ser igual a Deus. Esse é o problema da religião tão entranhada no coração do brasileiro. Ser missional é detestar a religião e amar o Evangelho com intensidade. Mas por causa da nossa colonização e influência cultural, o Brasil é um país religioso e as vezes uma pessoa convertida por Jesus pode ter o sincretismo religioso causando uma miopia na sua ótica evangélica do discipulado. A religião (a idólatra tentativa de se achegar a Deus pelas próprias mãos e vias, ou seja, pelas obras) é um obstáculo a um estilo de vida missional.
2 - Idolatria, religião e instituicionalização: Como consequência do ponto anterior, uma dificuldade de ser missional em nossa pátria é que a colonização brasileira e sua origem romana e feudal faz com que haja vícios institucionais no discipulado. Daí, desprezamos a forma de discipulado e crescimento orgânico que o Senhor Jesus ministrou aos discípulos. Não estou afirmando que a instituição é ruím ou deve ser desprezada. Muito pelo contrário, ela tem o seu lugar no avanço do Reino de Deus. Porém muito se enfatiza a instituição em detrimento do caráter orgânico do discipulado em amar, servir e treinar as pessoas no Evangelho de Jesus. Isso faz com que haja inflexibilidade nas formas e uma dificuldade em ministrar a um contexto brasileiro e pós-moderno na perspectiva do discipulado e da missão.
3 - Humanismo e má Teologia: Nossa cultura positivista ou pós-moderna, dependendo do ambiente, acredita no mito da bondade intrínseca humana. O semi-pelagianismo orienta boa parte do contexto evangélico. Daí se vê o discipulado legalista, religioso e moralista (ou a polarização para uma práxis libertina e licensiosa) em detrimento de um discipulado evangélico centrado na graça de Deus. Confessa-se a salvação pela graça mas esquece-se dela no discipulado não entendendo que a graça que redime é a graça que preserva.
4 - Consumo religioso, Super mercado da fé e a comercialização do Sagrado: Desde os contextos híper-pentecostais (prefiro esse termo do que neo-pentecostal) até históricos e a herética teologia da prosperidade desde sua versão estrita até uma forma mais diluída tem permeado igrejas que tratam seus membros como consumidores. Em contextos históricos do protestantismo brasileiro, a igreja é vista como um hospital somente e um pastor o capelão profissionalmente pago para evangelizar e cuidar dos doentes. Em igrejas contemporâneas o pastor é um executivo e os membros clientes da fé.
5 - O ídolo do sentimento: Valorização das emoções exacerbadas em detrimento do uso da mente e da pratica de vida. Não estou desprezando o uso das emoções. Elas tem o seu lugar mas não são as emoções que guiam as nossas vidas. Elas devem estar conectadas com a mente no uso da Bíblia para a crença e a prática de vida. Escrevi sobre isso especificamente aqui.
Apontando caminhos:
Pode parecer que pintei um quadro negativo mas é isso mesmo. Com isso não quero parecer desanimado e nem dizer que desacredito do sonho de ver cidades sendo influenciadas pelo Evangelho de Cristo. Mas o objetivo foi apontar algumas barreiras que procedem do pecado e são transformadas pela graça de Cristo. O caminho para uma igreja missional marcada por discípulos encarnando o Evangelho na comunidade é a perseverança, o ensino e treinamento e paciência de saber que, as vezes, é necessário longos anos para treinar uma comunidade em nossa pátria.
Que Deus nos fortaleça nessa árdua tarefa enquanto aguardamos novos céus e nova terra. Vem, Jesus!
A Editora Tempo de Colheita marcou presença com um "stand" apresentando o lançamento "Morte por Amor: Cartas da cruz" de Mark Driscoll (assunto do próximo post). Parabéns a amada editora pelo lançamento.
Voltei a postar sobre o uso do Hip-Hop para a pregação do Evangelho. As bases bíblicas e teológicas para tal feito já foram postadas no passado. Meu intuito é divulgar trabalhos nessa direção para uma influência positiva no Brasil, visto que, eu mesmo uso essa ferramenta com a juventude da igreja que pastoreio.
Gostaria de apresentar o Dr. Eric Mason. Ele é um obreiro que pastoreia a Epiphany Fellowship na Filadélfia, EUA e serve também na Acts 29 Network. Ele é especialista em ministério urbano.
Eric Mason evangeliza uma área multi-cultural na sua região e sua igreja usa o hip-hop para ensinar o Evangelho, conforme resgatado na Reforma Protestante, sendo culturalmente relevante.
As duas posições são anti-bíblicas e anti-confessionais. Um amigo, quando examinado em concílio de ordenação pastoral, foi indagado sobre essa questão e ofereceu a seguinte resposta: "Jesus sabia que Judas iria traí-lo e mesmo assim ofereceu a Ceia. Eu não posso ir além do meu mestre".
Ministrar a ceia para pessoas da denominação é indiretamente afirmar que só pessoas daquela denominação serão salvas e isso é uma postura landmarkista, portanto errada.
A Ceia do Senhor deve ser ministrada a todo discípulo de Jesus Cristo, comungante em alguma igreja evangélica (do Evangelho) e não somente aos crentes da mesma denominação.
A mesa é do Senhor para todos os seus. Não devemos ir além de onde nosso mestre foi.
Nós precisamos de Profetas porque nós somos ignorantes
Nós precisamos de Sacerdotes porque nós somos culpados
Nós precisamos de Rei porque nós somos corruptos