Mesmo eu não sendo cessacionista , até onde sei, eles usam dois argumentos para defender a cessação dos dons extraordinários: 1 - 1 Co 13:8 tendo como objeto o fechamento do canon (eu discordo, entendo que esse texto tem como objeto a volta de Cristo "perfeito"); 2 - Os sinais eram ministrados pelos apóstolos e quando o canon fechou, cessaram (discordo pois esse argumento não tem nenhum texto específico apoiando).
Ou seja, respondendo a sua pergunta, em minha opinião, não há mas seria interessante indagar um cessacionista ára ler os seus argumentos.
Ou seja, respondendo a sua pergunta, em minha opinião, não há mas seria interessante indagar um cessacionista ára ler os seus argumentos.
Caro Juan,
buscando mais lançar alguns pontos sobre a questão do cessacionismo, meio que pensando algo, querendo mais ser esclarecido do que esclarecendo, aqueles dons extraordinários não poderiam ser uma espécie de aval de Deus ao ministério dos apóstolos, naquele momento em que eles iam a judeus e a gentios pregando a salvação em Cristo Jesus? Digo isso porque, por exemplo, vemos Paulo no início de sua caminhada, quando peças do seu vestuário eram enviadas a enfermos e esses eram curados - no que se fundamenta o Apóstolo Valdomiro para a prática da distribuição de toalhinhas com seu suor para que os fiéis levem para casa -, e, depois, já no final, aconselhando Timóteo a tomar vinho para os problemas gástricos, ou o próprio Paulo, provavelmente vítima de um severo problema de visão (Gl 6:11), tudo indicando que aquele dom de cura tinha se esvaído.
Além disso, porque não há entre os primeiros pais da Igreja relatos da prática desses dons (se os há, por favor, me diga onde), indicando a continuidade dos dons, tendo a coisa toda explodido com o movimento pentecostal desde a Rua Azuza, culminando com as toalhinhas.
Sinceramente não poderia afirmar categoricamente que sou cessacionista, mas já vi tanta loucura e desvarios praticados a título de dons que tendo a considerar essa hipótese com atenção.
Um grande abraço.