“Amar uma denominação, as vezes significa ir a luta” J.I Packer (teólogo anglicano, que foi demitido de sua denominação por causa da luta contra a ordenação de pastores homossexualmente assumidos e praticantes)
Recentemente tem sido divulgado um blog chamado “Eu amo o Seminário do Sul” engajado em ver mudanças no maior e mais conhecido seminário da denominação batista. Eu estudei quatro anos lá (2003-2006), mas, por mais que amigos que eu amo digam que o seminário me produziu, sou mais afeiçoado pela escola onde fiz a validação para reconhecimento de meu diploma pelo MEC.
Sim, eu amo o Seminário do Sul porque os cristãos e discípulos de Jesus foram chamados para amar. Amar a Deus sobre todas as coisas, amar ao irmão na fé, amar ao próximo e ao semelhante, amar a verdade de Deus revelada na palavra escrita. Mas será que o Seminário do Sul me ama?
Se sou amado por uma instituição que busca me conceder ferramentas para ser um melhor pastor para liderar uma igreja ou ser um excelente professor, todo o conteúdo ministrado teria:
1 – Respeito pela verdade bíblica inerrante e infalível Palavra de Deus.
2 – Respeito por uma espiritualidade integral e um relacionamento dinâmico com Jesus Cristo.
3 – Respeito pela Igreja como a noiva de Cristo e missionária de Deus engajada em nossa cultura brasileira e carioca (ou até em outras culturas).
4 – Respeito pela santidade de Deus o que me chamaria a uma postura santa e consagrada.
5 – Respeito pelo Evangelho (núcleo da nossa fé), que molda toda minha vida desde a conversão , passando pelo meu treinamento e exercício ministerial, até o fim dos meus dias aqui.
Infelizmente, pela ênfase no método histórico-crítico, ensinado de forma radical conforme visto lá e pelo liberalismo teológico, não vemos essas coisas como possível.
Oro para que Deus mude as coisas por lá, mas infelizmente eu não indico o Seminário do Sul. Amar um lugar significa ir à luta.
Caro amigo Juan. Não me surpreende seu amor pela fé reformada, e nem muito menos seu engajamento por um ensino teológico de acordo com os princípios da Reforma Religiosa do Século XVI. Que a Igreja Batista produza sempre pastores com esta perspectiva cristocêntrica! Abraço do seu amigo Renato.(Pastor-Auliar da IPB Iguaba Grande- Congregação de Iguabinha)
É isso aí, Pr. Juan! Realmente fico cada vez mais decepcionado pelo "produto" saindo do "Seminário do Sul". Mas esse produto procede de professores e reitores, que implica uma conivência com a heresia. Que pena, mas todas as denominações liberais da minha terra, os EUA, começaram o processo de apostasia por seus seminários. Por isso os conservadores da Convenção Batista do Sul de lá batalharam tanto pela liderança da denominação...e ganharam, ganhando o direito de mandar embora e contratar os reitores dos seus seminários. Que Deus levante homens corajosos na CBB para "batalharem pela fé", assumindo a liderança e mandando embora esses reitores e professores "lobos" em prol da verdade!
Juan,
Texto contundente, inquietante e excelente!
Um enorme abraço!
Como dizem os matutos aqui em Barra de S. João, bateu doido mesmo...
Mas tem que ser deste jeito.
Soli Deo Gloria.